"Infelizmente só damos real importância a algo quando esta mais perto de nós!
A importância de doar Sangue e Medula.
Um Amigo meu esta com Leucemia, mas não é só um amigo meu, é também, um filho, um sobrinho, um companheiro e pode ser seu vizinho, conhecido, teu amigo.
Alguem especial pra alguem! Vamos ajudar galera, não dói e é rápido, abaixo tudo que você precisa saber sem crise sobre isso. Alguem esta precisando e você vai ficar parado?"
LOCAL: FAM (Faculdade de Americana) Americana - SP dia 15/05/2010 das 8h30 à 12hs.
O QUE É IMPORTANTE SABER?
O que é medula óssea?
É um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente e por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos s (glóbulos brancos) e as plaquetas.
Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?
Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.
Quais os riscos?
Doar medula óssea é seguro, nunca houve nenhum acidente com o doador e as células se refazem rapidamente como na doação de sangue.
Por que se cadastrar é importante?
Para o paciente você pode ser a única possibilidade de cura. O REDOME ( Registro de Doadores de Medula) é um banco de dados onde ficam os dados e HLA dos doadores e quanto mais doadores registrados, maior a chance de encontrar um doador compatível.
Quem necessita dessa doação?
Pessoas que têm doenças que comprometem a produção de sangue pela medula, como leucemias, linfomas e aplasia de medula.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas.
O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e algumas outras doenças do sangue.
O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula. O transplante pode ser autogênico, quando a medula ou as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.
Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode estar indicado.
Quais as chances de se encontrar um doador compatível?
Estima-se que seja por volta de 35% entre doadores parentes e de 0,1% entre pessoas não aparentadas. A compatibilidade é medida pela semelhança de antígenos entre doador e receptor.
Se um doador compatível é encontrado, o que acontece?
O próximo passo é ter certeza de que ele quer fazer a doação.
O que acontece com o doador antes da doação?
Ele passa por um exame clínico para certificar seu bom estado de saúde. Não há nenhuma exigência quanto a mudanças de hábitos de vida, de trabalho ou de alimentação.
Como a medula é removida?
Existem duas formas de se doar a medula óssea:
1) A primeira é realizada por punção da veia periférica (como doar sangue). É um processo parecido com o de doar plaquetas; a coleta é feita pela máquina de aférese. Antes, o doador recebe por cinco dias um medicamento que estimula a produção de células-mãe que migram da medula para as veias e são filtradas por essa máquina. Em média, o processo de filtração dura mais ou menos 4 horas.
2) O outro método é puncionar diretamente a medula óssea do osso, do "tutano", como já foi explicado. usando seringa e agulha na região pélvica posterior para aspirar a medula. Nesse caso, o doador é anestesiado e o procedimento dura aproximadamente 40 minutos. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde. Dentro de poucas semanas a medula doada será recomposta pelo doador.
Quais são os riscos para os doadores?
Os riscos são praticamente inexistentes. Até hoje não há relato de nenhum acidente grave devido a este procedimento. Os doadores costumam relatar um pouco de dor no local da punção.
Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de 2 a 3 semanas, necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são quase uma regra no paciente transplantado. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário, por vezes, o comparecimento diário ao hospital.
Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.
O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade tecidual entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade tecidual é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6. Por isso, devem ser iguais entre doador e receptor. Esta análise é realizada em testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. O laboratório do Centro de Transplante de Medula Óssea funciona no Hospital dos Servidores do Estado. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 35%.
O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros amarelos...) semelhantes. Embora, no caso do Brasil, a mistura de raças dificulte a localização de doadores, é possível encontrá-los em outros países. Desta forma surgiram os primeiros Bancos de Doadores de Medula, em que voluntários de todo o mundo são cadastrados e consultados para pacientes de todo o planeta. Hoje, já existem mais de 5 milhões de doadores. O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) coordena a pesquisa de doadores nos bancos brasileiros e estrangeiros.
O QUE É PRECISO PARA DOAR?
Medula
•Ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em boas condições de saúde;
•Levar documento de Identidade (RG);
•Preencher um cadastro com seus dados completos e endereço;
•Coletar uma pequena amostra de sangue (10 ml) para identificar a sua tipagem genética que se chama HLA.
OBSERVAÇÕES: Não é necessário estar de jejum;
Seus dados, juntamente com o resultado do exame de HLA, serão encaminhados ao banco de dados do REDOME (REGISTRO NACIONAL DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA).
Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para decidir quanto à doação.
O QUE É PRECISO PARA SE CADASTRAR?
Medula
•Ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em boas condições de saúde;
•Levar documento de Identidade (RG);
•Preencher um cadastro com seus dados completos e endereço;
•Coletar uma pequena amostra de sangue (10 ml) para identificar a sua tipagem genética que se chama HLA.
OBSERVAÇÕES:
Não é necessário estar de jejum; Seus dados, juntamente com o resultado do exame de HLA, serão encaminhados ao banco de dados do REDOME (REGISTRO NACIONAL DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA). Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para decidir quanto à doação.
Fonte: http://www.vivacaio.org.br/index.php?option=content&task=view&id=119
sexta-feira, 30 de abril de 2010
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